quinta-feira, 16 de setembro de 2010

GALINHA RUIVA

              Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa fazenda.
              Um dia ela percebeu que o milho estava maduro, pronto para ser colhido e virar um bom alimento.
              A galinha ruiva teve a
ideia de fazer um delicioso bolo de milho. Todos iam gostar!
              Era muito trabalho: ela precisava de bastante milho para o bolo.
              Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé?
              Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho?
              Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o bolo?
              Foi pensando nisso que a galinha ruiva encontrou seus amigos:
              --- Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo?                                                                                                          
--- Eu é que não, disse o gato. Estou com muito sono. 
              --- Eu é que não, disse o cachorro. Estou muito ocupado.
              --- Eu é que não, disse o porco. Acabei de almoçar.
              --- Eu é que não, disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora.
              Todo mundo disse não.
              Então, a galinha ruiva foi preparar tudo sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e colocou no forno.
              Quando o bolo ficou pronto ...
              Aquele cheirinho bom de bolo foi fazendo os
amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca.
              Então a galinha ruiva disse:
              --- Quem foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho, para fazer o bolo?
              Todos ficaram bem quietinhos. ( Ninguém tinha ajudado.)
              --- Então quem vai comer o delicioso bolo de milho sou eu e meus pintinhos, apenas. Vocês podem continuar a descansar olhando.
              E assim foi: a galinha e seus pintinhos aproveitaram a
festa, e nenhum dos preguiçosos foi convidado.

domingo, 12 de setembro de 2010

A fábula do Rato


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo 
um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

-- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse:

-- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o 

senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

-- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !

-- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, 

a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:

- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite 

ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. 

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra 

venenosa. 
E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. 
Ela voltou com febre. 

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que 

uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o 
ingrediente principal. 

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para 

alimentar todo aquele povo. 



“Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um 

problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que 
quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de 
um é problema de todos.”